ADULTO MONO DIFÍCIL DE DIAGNOSTIR

Homens que sofrem de crises de meia-idade às vezes agem como adolescentes, fazendo zoom em carros desportivos, ficando fora até tarde, e — descendo com “mono”?

Acima de 10% dos adultos podem ser suscetíveis à enervante “doença do beijo”, e diagnosticá-la pode ser complicado, diz Paul Auwaerter, M.D., especialista em doenças infecciosas Johns Hopkins.

Enquanto nos adolescentes a mononucleose infecciosa, ou “mono”, tipicamente começa com fadiga, febre, dor de garganta e gânglios linfáticos inchados, os sintomas nos adultos variam muito. “Quando as pessoas chegam aos 30 anos ou mais, não se parece mais com a mononucleose típica”, diz Auwaerter. “Elas geralmente ficam com a febre, mas não com os outros sintomas típicos dos adolescentes. Pode se mascarar de outras síndromes”

Foi exatamente isso que aconteceu com um homem de 42 anos que tinha febre persistente e uma série de outras enfermidades, incluindo pneumonia. O homem fez várias viagens à clínica, deixando os médicos perplexos quando os testes para hepatite e outras doenças eram negativos. Quando Auwaerter foi chamado para o caso, ele inspecionou o sangue do paciente e encontrou células brancas torcidas e deformadas – um sinal revelador de mononucleose. Um teste de anticorpos sensíveis confirmou o diagnóstico.

publicidade

Oitenta anos antes de Auwaerter resolver aquele pequeno mistério, quando a mononucleose ainda não era conhecida, dois patologistas Hopkins confrontaram-se com um puzzle semelhante. Após examinar o sangue de seis pacientes jovens com os sintomas típicos da mono, os médicos viram as células deformadas. Eles temiam o pior: a leucemia. Mas em questão de semanas, os seis pacientes recuperaram sem tratamento, levando os médicos a concluir que uma infecção aguda e desconhecida era o culpado. Eles escreveram uma descrição completa do caso – possivelmente a primeira – e a publicaram em um número de 1920 do extinto Johns Hopkins Hospital Bulletin.

Hoje, os cientistas sabem que a mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr (que também tem sido ligado a alguns cancros) e é frequentemente disseminada através da saliva. Como o vírus da varicela, a exposição ao Epstein-Barr inocula contra novas infecções, tornando-o incomum em adultos.

Uma descrição do caso de Auwaerter pode ser encontrada no Feb. 3 Journal of the American Medical Association.

Para mais informações sobre mononucleose infecciosa, visite http://www.intelihealth.com.

UNLOCKING HEARING’S BIOCHEMICAL BASIS

publicidade

Uma nova pesquisa da Johns Hopkins mostra que a audição é um processo bioquímico e não simplesmente uma vibração mecânica dos órgãos do ouvido interno. Ao explicar como pequenas células capilares dentro da orelha respondem a diferentes campos a nível molecular, o trabalho também fornece um alvo para estudos adicionais sobre causas e curas para a perda auditiva.

As proteínas cocleares constroem pequenos canais que permitem que os íons potássio fluam para dentro e para fora das células capilares. Trabalhos anteriores mostraram que a velocidade com que estes canais de potássio se abrem e fecham está relacionada com a frequência do som: Um som mais baixo significa potássio mais lento. Fuchs se propôs a descobrir porque, a nível molecular, isto era assim.

A sua equipe descobriu que uma das proteínas construtoras de canais, a cadeia alfa, ocorre em várias formas e está distribuída uniformemente pela cóclea. Mas sempre que uma cadeia beta era adicionada a um canal da cadeia alfa, as correntes de potássio diminuíam, “como se a cadeia beta devesse ocorrer em células capilares de baixa freqüência”, diz Fuchs. Outros trabalhos mostraram que a cadeia beta realmente se agrupa na extremidade larga e disforme do órgão, a região onde os sons de baixa freqüência são percebidos.

Conhecer a estrutura e genética dos canais iônicos é de particular interesse porque os canais regulam o fluxo de cálcio para as células capilares. Demasiado cálcio mata as células, que são essenciais para a audição.

“Gostaríamos de olhar para produtos genéticos como esses canais de potássio no contexto do envelhecimento, para ver se eles podem estar envolvidos na perda auditiva relacionada à idade”, disse Fuchs.

Along com os co-autores Krishnan Ramanathan, Timothy H. Michael, Guo-Jian Jiang e Hakim Hiel, Fuchs publicou o estudo na edição de 8 de janeiro de 1999 da revista Science.

PREVENTAR AINDA QUANDO VIAJAR ESTE ESPREGO

Você não sairia de casa sem a sua mala, bilhetes e itinerário, no entanto, muitas pessoas viajam sem outro essencial — um check-up médico.

Experts at Johns Hopkins Travel Medicine and Immunization Service, uma das clínicas de viagens mais antigas do país, diz que uma consulta antes da partida é a chave para diminuir o risco de doenças e ferimentos durante as viagens ao estrangeiro.

“Praticamos medicina preventiva a 100%”, diz Judy Baker, M.P.H, a directora assistente da clínica. Bradley Sack, M.D., Baker e o resto do pessoal da clínica têm vivido e trabalhado extensivamente no estrangeiro, oferecendo os seus conhecimentos práticos aos viajantes durante 13 anos.

A clínica Hopkins oferece informações atualizadas adaptadas ao passado e ao futuro da saúde de cada viajante. Consultas individuais, familiares e em grupo, vacinas, prescrições e materiais de referência estão disponíveis, assim como o diagnóstico e tratamento pós-viagem. Baker diz que das 4.000 visitas anuais da clínica, apenas 5% são para doenças pós-viagem.

A clínica continua a preparar todos os tipos de viajantes, incluindo os que procuram aventura, os trabalhadores de assistência em catástrofes e um número crescente de casais que se dirigem para o estrangeiro para adoptar.

Os especialistas da clínica oferecem estas dicas de viagem saudáveis:

* Vacine-se – Doenças que são praticamente desconhecidas nos climas do norte são mais comuns em destinos tropicais populares. Vacinas para hepatite A e B, febre amarela, febre tifóide e outras doenças estão disponíveis. Além disso, medicamentos para prevenir a malária podem ser prescritos.

* Prevenir a diarréia — Bactérias, vírus e parasitas podem causar esse incômodo indesejado, que pode deixar os viajantes desidratados e exaustos. A maioria dos casos é transmitida através de alimentos ou água contaminada, portanto beba apenas água engarrafada ou fervida. Tenha cuidado também com os laticínios não pasteurizados e os alimentos não cozidos ou não descascados. Os preparados sem receita médica podem combater os sintomas, mas não curam a diarréia. A solução de reidratação oral e um pequeno curso de antibióticos são prescritos para casos graves.

* Combater o jet lag — Melatonina, uma hormona reguladora do sono vendida sem receita médica, pode reajustar o seu relógio biológico quando tomado no momento certo. No dia da partida, tome um comprimido de três a cinco mg uma hora antes da hora de dormir do seu destino. Depois tome um comprimido durante três a cinco noites, antes de se deitar, à chegada.

* Plano — Mantenha os medicamentos na sua bagagem de mão, leve consigo um kit de medicamentos, e saiba onde encontrar ajuda em caso de emergência. Pratique sexo seguro e faça um protector solar.

Para marcar uma consulta na clínica, ligue 410-955-8931.

Mais informações sobre medicina de viagem estão disponíveis na Internet, em www.hopkins-id.edu. Clique em “Travel Medicine” no topo da página.

Para marcar uma entrevista com a equipe da clínica ou seus pacientes em viagem, ligue para Brian Vastag pelo telefone (410) 955-8665 ou envie um e-mail para [email protected].

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.