As drogas são chamadas senolíticas – funcionam removendo certas células que se acumulam à medida que envelhecemos. Conhecidas como células “senescentes”, elas podem criar inflamação de baixo nível que suprime mecanismos normais de reparação celular e cria um ambiente tóxico para as células vizinhas.
Em junho, a Biotecnologia da Unidade de São Francisco relatou resultados iniciais em pacientes com osteoartrose leve a grave do joelho. Os resultados de um ensaio clínico maior são esperados para o segundo semestre de 2020. A empresa também está desenvolvendo medicamentos similares para tratar doenças dos olhos e pulmões relacionadas à idade, entre outras condições.
Senolíticos estão agora em testes humanos, juntamente com uma série de outras abordagens promissoras visando os processos biológicos que estão na raiz do envelhecimento e de várias doenças.
Uma empresa chamada Alkahest injeta pacientes com componentes encontrados no sangue de jovens e diz que espera deter o declínio cognitivo e funcional em pacientes que sofrem da doença de Alzheimer leve a moderada. A empresa também tem medicamentos para Parkinson e demência em testes humanos.
E em dezembro, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Drexel até tentaram ver se um creme incluindo a droga imunossupressora rapamicina poderia retardar o envelhecimento da pele humana.
Os testes refletem os esforços crescentes dos pesquisadores para aprender se as muitas doenças associadas com a idade – como doenças cardíacas, artrite, câncer e demência – podem ser invadidas para retardar o seu aparecimento.