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No início, duas dúzias de amostras de fraldas descartáveis contêm vestígios de cerca de 60 produtos químicos perigosos, de acordo com o primeiro estudo do seu tipo.

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A pesquisa, realizada na França, aponta vestígios de produtos químicos, alguns deles proibidos no país há mais de uma década, bem como vestígios do controverso herbicida glifosato, mais conhecido como Roundup da Monsanto.

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O agroquímico usado predominantemente em culturas geneticamente modificadas tem sido ligado a inúmeros problemas de saúde, incluindo distúrbios metabólicos e certos tipos de câncer. No ano passado, na primeira decisão deste tipo, um tribunal da Califórnia considerou o Roundup da Monsanto como responsável pelo câncer de um jardineiro. A Organização Mundial de Saúde ligou o produto químico ao câncer apesar das contestações dos fabricantes.

Outras substâncias, incluindo produtos químicos comuns na fumaça do cigarro e nos vapores do diesel, também foram descobertas, o relatório nota.

Agora, os ministros franceses estão pressionando os fabricantes de fraldas para criar um “plano de ação” dentro dos próximos 15 dias para a remoção dos produtos químicos potencialmente nocivos.

Os pesquisadores testaram 23 fraldas diferentes entre 2016 e 2018 — nenhuma das marcas ou produtos foi nomeada especificamente no relatório de 206 páginas — mas são todas consideradas marcas bem conhecidas na França e em todo o mundo. De acordo com os resultados da Anses, a agência francesa para a alimentação, ambiente e saúde e segurança no trabalho, alguns dos produtos comercializados como “ecológicos” continham substâncias nocivas.

E a agência disse que os produtos químicos representavam ameaças significativas para os bebês, pois os produtos químicos poderiam “migrar através da urina, por exemplo, e entrar em contato prolongado com a pele dos bebês”. Os pesquisadores também chamaram a atenção para o uso de produtos químicos “intencionais”, como perfumes que podem conter ftalatos, conhecidos disruptores endócrinos.

Baseado na pesquisa, alguns bebês poderiam ser expostos a níveis excessivos dos produtos químicos quando contabilizados pelo número de fraldas descartáveis usadas até a idade de três anos.

“Nossos são seguros e sempre foram”, disse Pampers em uma declaração respondendo ao relatório. “Nossos produtos não contêm nenhum dos alergênicos listados pela União Européia”

“O relatório diz que “não é possível” excluir riscos à saúde ligados às fraldas descartáveis e recomenda que os consumidores eliminem ou minimizem o uso, optando, ao invés, sempre que possível, por fraldas de pano lavadas em detergentes naturais.

“Não há pesquisa epidemiológica que nos permita provar os efeitos à saúde ligados ao uso de ,” observou o relatório. “Dito isto, substâncias químicas perigosas foram encontradas no … há evidências de que os limiares de segurança para várias substâncias foram ultrapassados”

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