Interbrew da Bélgica se muda hoje para assumir o controle da AmBev do Brasil para criar a maior cervejaria do mundo e assumir o gigante americano Anheuser-Busch.
Interbrew, cujas marcas incluem Stella Artois, Leffe e Bass Ale, deve pagar 9,2 bilhões de euros (£6.1bn) por uma participação de 57% na AmBev para formar uma nova empresa chamada InterbrewAmBev.
A nova empresa teria uma quota de mercado global de aproximadamente 14%, receita combinada de 9,5bn e lucro antes de impostos de 2,4bn, segundo uma declaração da Interbrew.
“A combinação preserva o melhor de ambas as empresas”, disse John Brock, diretor executivo da Interbrew. “Para a Interbrew, ela também representa uma oportunidade de entrar em alguns dos mercados de cerveja de crescimento mais rápido do mundo”.
Os acionistas pareciam pouco entusiasmados com o negócio, pois as ações da Interbrew afundaram 4,89% a 21,9 euros após a abertura das negociações em Bruxelas. A Interbrew, a terceira maior cervejaria do mundo, foi criticada no passado por ter pago demais por aquisições como a Bass no Reino Unido e por não ter conseguido fazer as economias esperadas com as operações de fusão.
InterbrewAmBev estaria sediada em Leuven e negociaria na bolsa de Bruxelas, enquanto a AmBev continuaria a ser uma empresa de capital aberto nas bolsas de valores brasileira e de Nova York.
O Sr. Brock disse que a AmBev teria dois executivos co-chefe – um para a América do Norte, outro para a América do Sul – que se reportariam ao conselho da AmBev e ao conselho global na Bélgica. Ele disse esperar que o negócio seja fechado até o final do ano, aguardando aprovação regulatória.
Speculação sobre uma possível fusão das duas empresas havia circulado por dias depois que a Interbrew disse que as duas empresas estavam em negociações. A AmBev é a quinta maior cervejaria do mundo e o principal player da América Latina. Além de sua operação cervejeira, a AmBev vende refrigerantes que vão do chá gelado à água mineral, mas o grosso de seus ganhos vem da cerveja, que inclui marcas como Skol, Antártica e Bohemia.
AmBev tem presença em todos os países da América Latina, exceto Colômbia e México, e vende dois terços da cerveja no mercado brasileiro de 2,1 bilhões de galões. Ambas as empresas se expandiram rapidamente através de aquisições nos últimos anos, e a Interbrew está interessada em expandir nos mercados emergentes onde o consumo de cerveja está aumentando.
Embora o consumo de cerveja nos EUA e na Europa Ocidental tenha estagnado, espera-se que aumente 5% anualmente nos próximos cinco anos em mercados emergentes como o Brasil, o quarto maior mercado de cerveja do mundo, e na Europa Oriental.
InterbrewAmBev seria o maior fabricante de cerveja do mundo em volume e Nº 2 em receita, logo atrás do líder do setor, Anheuser-Busch, com sede em St Louis. Há especulações de que a Anheuser-Busch poderia lançar uma contraproposta para a AmBev.
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