Linguagem: Espanhol
Referências: 14
Página: 315-318
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ABSTRACT

Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a distrofia muscular hereditária mais comum da infância. Afeta 1 em cada 3500 homens nascidos vivos; tem um padrão de herança recessivo ligado ao X, e é caracterizada por fraqueza muscular progressiva, perda da capacidade de caminhar, e leva à morte entre a segunda e terceira década de vida. A DMD é causada por uma variedade de mutações, tais como deleções, duplicações e mutações pontuais do gene que codifica a distrofina, que é uma proteína estrutural do músculo. Como a DMD é uma doença recessiva ligada ao X, a maioria dos membros da família afetados tem 50% de chance de ter filhos afetados, e 50% de chance de ter filhas portadoras. Dado que as mulheres têm duas cópias do cromossoma X, se uma cópia tiver o gene normal, isto faria proteína suficiente para prevenir sintomas, mas os homens só têm um cromossoma X da mãe, e um cromossoma Y do pai, portanto, se o cromossoma X for defeituoso, ele desenvolverá a doença. Uma característica distintiva embora não invariável desta doença é o alargamento dos músculos da panturrilha (pseudo-hipertrofia), causado pela deposição de tecido fibrogorduroso em vez de tecido muscular. A progressão é rápida e irreversível e marcada pelo desperdício da musculatura proximal, particularmente da pélvis. Neste momento não existe um tratamento conhecido para parar ou prevenir o processo distrófico, mas a gestão médica pode aumentar a mobilidade, maximizar a independência nas actividades diárias e confortar o paciente. O uso de aparelhos ortopédicos e fisioterapia, pode manter por muito tempo o tratamento dos pacientes de forma ambulatorial, minimizar contraturas e retardar a escoliose. Esta revisão pretende actualizar os conhecimentos médicos, para que estes pacientes tenham a devida atenção.

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