A- ANTECEDENTES
As bactérias causam a maioria dos casos de colangite aguda nos países ocidentais (parasitas no resto do mundo).
As colangite são principalmente secundárias à obstrução das árvores biliares.
Obstrução pode causar dilatação ductal intra-hepática com aumento da pressão e refluxo de bactérias. A colangite infecciosa aguda resultante pode ser fatal.
As características clínicas e de imagem estão em estreita relação com agentes patogénicos, estado imunitário e grau de obstrução biliar
B- PERSPECTIVO CLÍNICO
Tríade de Charcote: Febre, dor e icterícia.
Pentad de Reynolds: Febre, dor e icterícia + Choque e letargia.
Sintomas clássicos são frequentemente ausentes em pacientes idosos, levando a um diagnóstico tardio.
Complicações como trombose venosa portal ou abcessos hepáticos podem ser clinicamente silenciosas.
Perspectiva de IMAGEM:
A colangite aguda é um diagnóstico clínico, e os testes de imagem são apenas de suporte.
A imagem diagnóstica da colangite é necessária para avaliar alterações nas árvores biliares, alterações parenquimatosas e complicações vasculares.
ÁRVORE BILIAR :
– O achado de imagem mais comum é uma dilatação dos ductos biliares intra-hepáticos com espessamento e realce concêntrico da parede (seqüências de supressão de gordura de fase retardada aumentada com gadolínio). A dilatação tende a ser central ou segmentar (menos provavelmente difusa).
– A coledocolitíase obstrutiva pode ser vista como hipointensa em imagens T1 e T2 (pedras de colesterol) ou hiperintensa em T1 e hipointensa em T2 (pedras pigmentadas, excesso de bilirrubina).
– Edema periportal (hiperintenso em T2) e pneumobilia são achados favoráveis.
– Pus na árvore biliar pode ser visualizado como hipointenso nas imagens ponderadas em T2.
PARENCHYMA VIVO :
– Padrões alterados de realce parenquimatoso em fase tardia: podem ser em forma de cunha (mais freqüente), periférica fragmentada ou peribiliar.
– Realce hepático heterogêneo em fase arterial tem sido descrito como sinal precoce de colangite grave (colangite supurativa aguda). Nestes pacientes, um processo inflamatório pode dilatar o plexo periportal/peribial e aumentar o fluxo sanguíneo arterial hepático. Isto causa uma “esplenização” do realce hepático na fase arterial.
– Um aumento (>10mm) e realce da papila também tem sido relacionado à colangite supurativa aguda (pus na árvore biliar).
– Abcessos hepáticos: T1 de baixo sinal e T2 de alto sinal, que podem ser heterogéneos se houver hemorragia ou conteúdo proteico.
Semema de partes moles ajustável (sinal T2 elevado) – resposta inflamatória.
Difusão restrita (sinal elevado no DWI, valores baixos de ADC).
Ajuste do anel periférico nas sequências T1WI C+.
COMPLICAÇÕES VASCULARES:
– Trombose venosa portal (menos provável em colangite aguda do que em carcinomas hepatocelulares infiltrativos).
D-OUTCOME
Se a árvore biliar estiver obstruída, a antibioticoterapia por si só é inadequada para o tratamento. A drenagem biliar endoscópica ou percutânea é necessária para descomprimir a árvore biliar.
E-TAKE HOME MESSAGE
– O realce hepático heterogêneo em fase arterial tem sido descrito como sinal de alerta para colangite grave.

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