Astronautas não nascem, eles vão à escola e aprendem sobre ciência como todos os outros! A curiosidade e energia da Dra. Mae Jemison levaram-na a aprender sobre muitas coisas. Ela foi para a biblioteca e para a escola de dança. Ela até atuou em peças escolares e foi eleita para o governo de sua escola. E embora os astronautas sejam corajosos, a Dra. Jemison também teve que conquistar seus próprios sentimentos de medo ao crescer, como todas as crianças fazem.

Mae Jemison: The First Black Woman Astronaut

Foi o primeiro dia de escola, 1961. Mae Carol Jemison, de cinco anos de idade, era uma parceira do jardim-de-infância confiante que já sabia ler. Quando sua professora lhe perguntou: “O que você quer ser quando você crescer?” Mae respondeu: “Uma cientista.” A professora dela parecia surpreendida: Poucas mulheres se tornaram cientistas na altura, e certamente poucas mulheres negras. Mas essa foi a primeira e única escolha de Mae.

O amor de Mae pela ciência levou-a para a biblioteca. Ela leu livros sobre o universo. Ela também gostava de livros de ficção científica. No sexto ano ela leu os livros de Madeline L’Engle A Wrinkle in Time e The Arm of the Starfish. “Esses livros se destacam porque tinham mulheres cientistas e heroínas femininas”, lembra Mae.

Os livros não foram a única maneira que a Mae aprendeu. Ela era ativa no governo estudantil, atuava em peças de teatro e estudava dança. “Na aula de dança, eu me fortaleci e ganhei apreciação pelo trabalho duro, força física e graça”, diz ela.

Quando Mae tinha 12 anos, houve manifestações de direitos civis perto de sua vizinhança em Chicago. Para evitar protestos antes de uma importante reunião política, o prefeito de Chicago convocou a Guarda Nacional, que marchou pelo bairro de Mae, em sua maioria afro-americano, com espingardas. Mae assistiu, assustada, confusa e zangada. Ela prometeu a si mesma que nunca mais se sentiria tão assustada. “Eu me lembrei que fazia tanto parte dos Estados Unidos quanto os guardas”, ela se lembra.

Na faculdade, Mae estudou ciências físicas e sociais, e aprendeu a falar russo e a língua africana swahili. Ela obteve uma licenciatura em engenharia química e estudos africanos. Depois da faculdade, ela estudou medicina por quatro anos, e se tornou médica.

Em 1987, Mae foi aceita no programa de astronauta da NASA. Ela treinou no Texas, aprendendo sobre exploração espacial. Ela trabalhou para a NASA, e esperou por uma missão de vaivém.

Quando o vaivém espacial Endeavour foi lançado em órbita em 1992, Mae tornou-se a primeira mulher afro-americana a orbitar a Terra. Mae olhou para baixo do vaivém e viu Chicago. Ela se lembrou de visitar a biblioteca, fazer projetos na feira de ciências, e dançar. “Senti-me como se pertencesse ali mesmo no espaço”, lembra-se ela. “Eu percebi que me sentiria confortável em qualquer lugar do universo porque eu pertencia e fazia parte dele, tanto quanto qualquer estrela, planeta, asteróide, cometa ou nebulosa.”

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.